O Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apresentaram ontem (27/06), em Brasília, um projeto piloto do Sistema Nacional de Inovação e Infraestrutura de Pesquisa.
A ideia é mapear a infraestrutura das pesquisas das instituições científicas e tecnológicas (ICTs) para monitorar e gerenciar dados. O objetivo é compreender melhor o funcionamento do sistema de inovação no Brasil, e oferecer a empresas e à comunidade científico-tecnológica o acesso, pela internet, de informações sobre essas pesquisas, tais como, localização, possibilidades e condições de uso.
Para o secretário-executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, o sistema é uma ferramenta de sustentação, que vai auxiliar na apropriação desse saber. "O conhecimento é um aditivo que, quando se transforma em mercadoria, vira propriedade industrial. Se não tivermos capacidade de, por exemplo, gerar estruturação e patentes, certamente chegaremos ao resultado esperado".
O sistema visa incentivar o uso compartilhado de recursos, fornecendo um mapeamento gráfico das infraestruturas. Nove áreas de pesquisa estão entre as prioridades: saúde, petróleo e gás, defesa, biotecnologia, aeronáutica, TIC, energia, agropecuária e construção civil. O projeto ainda deve passar por testes e deve estar disponível no ano que vem.
Na avaliação do presidente do CNPq, Glaucius Oliva, o desafio é aperfeiçoar a eficácia do uso dos equipamentos, beneficiando não apenas o trabalho dos pesquisadores, mas também da indústria. "É conseguir disponibilizar essa infraestrutura para que a pesquisa industrial possa de fato munir-se dessa rede de conhecimento".
Fonte: MCTI
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