O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, ressaltou nesta terça-feira (22) a importância da ciência e tecnologia como instrumento de busca de novas oportunidades e de um padrão produtivo que não seja o convencional. A biodiversidade amazônica, segundo ele, exerce um papel fundamental nesse sentido, e o Brasil deve aproveitar esse patrimônio aliando preservação ao desenvolvimento com geração de emprego e renda.
"Combinar ciência e tecnologia sem esquecer o conhecimento antropologicamente acumulado na região e aproveitar a ecologia dos saberes regionais: esse é um desafio que não podemos perder de vista", afirmou, durante a cerimônia de abertura da 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
O tema "Ciência e tecnologia em uma Amazônia sem fronteiras" norteará as discussões do encontro, que acontece até domingo (27), na Universidade Federal do Acre (UFAC).
"O foco escolhido para o evento reflete a realidade geográfica de uma região que integra diversas culturas, países e a maior biodiversidade do planeta", explicou a presidente da entidade, Helena Nader. "Uma riqueza natural que transborda as delimitações da geografia política, já que esse acervo do planeta é cada vez mais reconhecido como imprescindível à preservação das espécies vivas."
Também em alusão à temática deste ano, o secretário de Ciência e Tecnologia do Acre, Marcelo Minghelli, reforçou a necessidade de um modelo sustentável da Amazônia que "mantenha a floresta em pé" e permita aos moradores sobreviverem com dignidade. "A ciência e a tecnologia são um mecanismo imprescindível para isso".
Na avaliação de Campolina, ciência, tecnologia e educação são, "de forma insofismável", os paradigmas do desafio para fixar um projeto de desenvolvimento nacional capaz de combinar crescimento com justiça social e redução de desigualdades.
O ministro lembrou que a região amazônica não envolve apenas o Estado brasileiro, mas outros países da América do Sul. "Em algum momento vamos ter que convocar nossos parceiros, nossos vizinhos, para pensar em uma estratégia global e um projeto de ciência e tecnologia para o desenvolvimento da Amazônia sulamericana".
Sobre a SBPC
Durante a 66ª reunião anual da SBPC, pesquisadores de todo o pais discutirão temas de todas as áreas do conhecimento. Neste ano, o evento recebeu aproximadamente 5,8 mil inscrições e a estimativa e a de que mais de 10 mil pessoas participem do encontro diariamente, das quais entre 3 mil e 4 mil cientistas.
Fonte: MCTI
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