Hoje será inaugurado a sede do IMD, localizado aqui no Campus da UFRN, em Lagoa Nova, composto por dois prédios que constituem o Centro Integrado de Vocação Tecnológica (CIVT) e o Núcleo de Pesquisa e Inovação em Tecnologia da Informação (NPITI). Foram investidos R$ 19 milhões para a construção do prédio.
As pretensões são maiores do que um local para curso universitário. O objetivo é criar no IMD um centro de referência na área da Tecnologia da Informação no Rio Grande do Norte. Confluindo o ensino para qualificação profissional, pesquisa, e desenvolvimento empresarial, abrangendo desde o estudante de ensino médio, até os de pretensão a criar uma empresa. O pólo abrange iniciativas do setor público, privado e o setor acadêmico.
A palavra de ordem, segundo o diretor do Instituto, Ivonildo Rêgo, é inclusão. Inclusão social e digital. Uma marca na própria política do Instituto. "O Instituto veio para fazer uma ponte com o mercado. Novos profissionais, novos processos", declara. "Gerar negócio na área da tecnologia da informação é com capital humano. Por isso a estrutura de formação é focada para o mercado", explica.
O IMD foi fundado ainda em 2011, e atuava em salas de aula de outros departamentos. Desde então, já dispôs de 3426 certificações, sendo 167 de Técnico em TI de nível médio e 3259 de programadores em TI. Atualmente, há 2.131 de estudantes no Instituto distrubuidos em cursos técnicos, bacharelado e pós-graduação, além de 22 empresas incubadas e pré-incubadas recebendo o apoio e auxílio do IMD para consolidação.
Ensino
A inovação tecnológica proposta pelo IMD envolve a dinâmica e estruturação do ensino. Para os cursos técnicos, abertos para estudantes ou concluintes do ensino médio, a diferença é desde o modo de inscrição. A prova para ingresso não mede os conhecimentos, mas sim as habilidades. "É uma prova de quarenta questões que mede a habilidade de cada candidato para a área da informática", explica o diretor.
Dentro do curso eles passam por três módulos: básico, avançado e integrador. No avançado eles escolhem a especialização da área que desejam, e no integrador tem a oportunidade de lidar diretamente com o prático em estágios. Para cada módulo o estudante recebe a certificação, e se conclui tudo, um diploma. Os melhores alunos do técnico ainda têm 10% das vagas do bacharelado, reservadas para eles. Uma maneira, também, de impedir a evasão, que na área tecnológica ainda é forte, diz o diretor.
No curso Bacharelado em Tecnologia da Informação os estudantes universitários enfatizam como positivo a flexibilidade do curso e abertura para diálogo. "Acho diferente dos outros cursos da UFRN. Aqui é mais distribuído e nos preparamos mais para as disciplinas do curso", diz Samanta Aires, 19, estudante do 4º período, sobre as disciplinas introdutórias e a possibilidade de eleger a ênfase do curso.
Sim, no bacharelado os estudantes passam pelo módulo básico nos três primeiros semestres, e seguem para o avançado nos três últimos. Nestes, ele pode eleger à critério próprio as disciplinas do curso que deseja estudar - formando sua grade acadêmica -, ou seguir por uma das cinco ênfases sugeridas pelo IMD. "Aqui (no IMD) vemos que podemos progredir, tanto nos estudos, se quisermos ir para a pós-graduação, ou para o mercado, iniciando uma empresa", coloca Samanta.
A pós-graduação tem menos vagas, mas não menor importância. O graduando tem a chance de se introduzir na residência tecnológica, ou para o mercado profissional. São ao todo 45 vagas, e ainda deve abrir, no próximo ano, novas especializações, na área de Programação para Jogos Digitais e sistemas embarcados, microeletrônica e instrumentação.
Fonte: Tribuna do Norte
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