No Brasil, as empresas que inovam remuneram 23% a mais do que as que não inovam. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Além dos melhores salários, estas empresas geram postos de trabalho mais estáveis e de melhor qualidade. O bem estar do trabalhador reflete diretamente na produtividade, tornando-as cerca de sete vezes mais produtivas quando comparadas com as empresas que não desenvolvem inovações. Glauco Arbix, presidente da Finep, e Fernanda Stiebler, mestre em políticas públicas pela UFRJ e analista da Finep, comentam estas constatações em artigo no site da revista Bahiaciência.
As informações confirmam que além do investimento maciço na qualificação do trabalhador, o estímulo à inovação pode ser fundamental para superar a baixa produtividade do País. O artigo cita outros fatores fundamentais nessa empreitada: a importância da densidade tecnológica e da diversificação para dar sustentabilidade ao crescimento econômico.
A expansão do setor agrícola brasileiro é utilizada pelos autores como exemplo do efeito positivo dos processos de mecanização e inserção de tecnologia para o aumento da produção. O artigo também destaca a expansão do investimento em P&D com relação ao PIB, que passou de 1,06% em 2002 para 1,24% em 2012, mas adverte que ainda é necessário ampliar intensamente esse crescimento.
Fonte: Finep
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