A defesa cibernética no Brasil ainda carece de dispositivos legais, na visão de representantes do setor. Por isso, as medidas propostas pelo grupo de trabalho (GT) instituído pelo Ministério da Defesa em 2013 são apontadas como fundamentais. Por exemplo, é possível citar a criação do Comando de Defesa Cibernética e da Escola Nacional de Defesa Cibernética, além da implantação de um sistema de homologação e certificação de produtos.
“Existe uma grande necessidade de interação dos órgãos públicos, do mundo acadêmico e de instituições privadas para o desenvolvimento do setor", declarou o assessor-especial do Comando do Exército no Setor Cibernético e do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), general da reserva João Roberto de Oliveira.
O general da reserva citou conceitos de referência que definem termos como guerra cibernética e segurança cibernética, e que agora se tornam mais homogêneos entre os agentes que lidam com o assunto. Ele destacou também a Estratégia Nacional de Defesa (END) como grande incentivador da defesa cibernética.
O coronel João Marinonio Enke Carneiro, do Centro de Defesa Cibernético (CDCiber) do Exército Brasileiro, apresentou a formulação de uma doutrina de guerra cibernética. O militar relatou os esforços que estão sendo feitos para a elaboração da formação doutrinária para aplicação em guerra cibernética. Atualmente, o documento está em fase de apreciação no Ministério da Defesa.
Autoridades civis e militares, inclusive de outros países, discutiram o tema durante o simpósio “Segurança e Defesa Cibernética”, realizado nesta segunda-feira (6) em Brasília (DF).
Fonte: Agência Gestão CT&I, com informações do Ministério da Defesa
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