Dirigentes de unidades de pesquisa, organizações sociais e agências de fomento ligadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) se reuniram nesta quinta-feira (16) com o ministro Aldo Rebelo para discutir a construção de uma agenda integrada de ações focadas na solução de problemas e no atendimento dos anseios da sociedade. A ideia é que o trabalho conjunto permita definir políticas e estratégias em ciência e tecnologia que contribuam para mitigar as diferenças regionais e, com isso, colabor para melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
A avaliação feita por dirigentes é que as instâncias trabalham isoladamente e, assim, os resultados são menos expressivos do que poderiam ser. “É importante esse trabalho mais integrado, porque, hoje, os institutos estão meio isolados, sendo que muitas atividades são comuns e poderiam ser muito melhor executadas, com mais eficiência e menos recursos”, ressaltou o superintendente do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), José Carlos Bressiani.
O estreitamento do diálogo é apontado pelo dirigente do Museu Paraense Emílio Doeldi, Nilson Gabas, como um fator positivo para integrar as ações entre o ministério e as unidades que atuam na ponta. “Somos o braço executor do ministério e sentimos que podemos cumprir mais e melhor o nosso papel se formos instados a isso, se tivermos uma sinergia interna e trabalharmos juntos com as secretarias e sob a batuta do ministro”, afirmou.
O próximo passo a ser dado será um novo encontro, desta vez com os titulares das secretarias do MCTI e das agências de fomento da pasta: o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Na opinião do diretor do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Domingos Naveiro, o momento é propício para a definição de uma agenda positiva e de novas políticas com os institutos, diante da necessidade da implantação de um plano diretor para 2016 -2020, com a proximidade do término do período abrangido pela Estratégica Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti 2012-2015).
"Temos a perspectiva de dar resultados para a sociedade e, a partir de uma atuação conjunta dos nossos institutos, enfrentar os grandes problemas da sociedade e dar soluções para esses problemas", concluiu Naveiro.
Fonte: Agência Gestão CT&I
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