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Notícia

China e Brasil reforçam parceria em ciência, tecnologia e inovação

16/06/2015

Pesquisadores brasileiros e chineses estiveram reunidos esta semana no CNPq para avaliar os possíveis projetos de cooperação entre os dois países em áreas estratégicas. O encontro aconteceu no âmbito do acordo de cooperação internacional assinado por Brasil e China em maio de 2014, representados pela National Natural Science Foundation da China (NFSC) e o CNPq.


Durante a abertura do encontro, o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich ressaltou a importância dos dois países estarem juntos liderando projetos em comum. “A cooperação entre China e Brasil é essencial para consolidar a idéia de que vivemos um mundo multipolarizado” disse.


A Diretora do NFSC, Dra. Liu Yu, considerou o encontro um sucesso e de alto nível para os dois países.


A parceria também foi exaltada pelos coordenadores dos grupos de trabalho, que foram divididos em quatro temas: Energia, Aeroespacial, Meio Ambiente e Saúde. Em todas as áreas foram detectados interesses comuns, problemáticas parecidas e um cenário de desenvolvimento econômico, científico e tecnológico semelhante.


Na área da saúde, por exemplo, os assuntos tratados foram “Doenças Tropicais e Tuberculose” o que, segundo o coordenador brasileiro do grupo, o professor Edgar Carvalho, foi uma escolha extremamente acertada. “Ficamos sabendo que a tuberculose é uma doença que mata 600 mil pessoas por ano, na China, com 4 milhões de novos detectados. E é uma doença que não se tem novas drogas nem um novo processo de diagnóstico”. Já no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, ainda que estejamos em constante queda, a tuberculose ainda é um problema de saúde pública, com cerca de 70 mil casos novos por ano e 4,6 mil mortes em decorrência da doença. Além disso, a China começa a detectar casos de Schistosoma mansoni, que causa a esquistossomose, que existe no Brasil mas não existiam em terras chinesas, onde eram encontrados apenas a espécie Schistosoma japoni. Dessa forma, avalia o professor, a parceria em pesquisas nessas áreas é muito oportuna e promissora.


Em meio ambiente, o professor Cláudio Oller, coordenador da sessão, também apontou as semelhanças entre os problemas enfrentados por ambos os países, o que proporciona um intercâmbio de conhecimento e soluções muito produtivo. “A área ambiental tem um leque de problemas que vão de A a Z e tanto a China quanto o Brasil passam por todas as questões inseridas nessa lista”, afimou Oller.


Os resultados dos trabalhos dos grupos serão avaliados para subsidiar as parcerias concretas que serão firmadas futuramente entre as instituições envolvidas.

 



 

Fonte: Agência de Inovação da UFScar

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