os últimos quatro anos, o Brasil passou à frente do México no total de participantes nos cursos à distância em propriedade intelectual oferecidos pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), tornando-se o país com mais alunos matriculados nos treinamentos gerais à distância oferecidos pela organização.
A informação é da chefe do Programa de Ensino à Distância da Academia da OMPI, Altaye Tedla, que esteve entre os dias 23 e 25 de novembro no INPI para o terceiro treinamento dos tutores do curso geral de propriedade intelectual em português (DL-101P BR).
No período de 2001 a 2010, os participantes dos cursos gerais em espanhol totalizaram 30.662, contra 10.582 em português. De 2011 a 2014, a procura pelos cursos se inverteu: 23.002 participantes em cursos gerais em língua portuguesa contra 17.464 em língua espanhola. Cabe destacar que em 2014 a região da América Latina e Caribe liderou com 47% a participação em cursos à distância da OMPI, seguida da região da Ásia e Pacífico com 27%.
Parceria INPI-OMPI
Segundo Altaye Tedla, esses números são o resultado da parceria firmada em 2010 entre o INPI e a OMPI com o objetivo de customizar o curso geral de propriedade intelectual em português que já era oferecido desde 2001.
– A determinação dos dirigentes do Instituto e do staff da sua Academia foi fundamental para o sucesso da nossa parceria – afirmou.
A nova versão passou a incluir, além da visão global e atualizada dos mecanismos de proteção das criações intelectuais, a legislação brasileira e as atribuições do INPI. Outro diferencial é a tutoria de servidores públicos especialmente treinados e certificados para esse fim.
E o ano de 2015 vai fechar com cerca de 6.300 participantes no curso DL-101P BR, sendo 3.086 provenientes da academia (professores, pesquisadores, estudantes); 1.553 do setor privado; 1.049 de órgãos do governo; e 619 ligados a escritórios de PI.
Disseminação da PI no mundo
Da fundação da Academia da OMPI em 1998 até hoje, já são cerca de 460 mil participantes nos cursos oferecidos em três categorias (geral, avançado/especializado e master) e em sete idiomas (português, inglês, espanhol, francês, árabe, russo e chinês).
– Democratizar a informação em propriedade intelectual é levá-la a todos que queiram conhecê-la, e não apenas aos “fazedores de política”, esse é o nosso objetivo – concluiu Altaye Tedla.
FONTE: INPI
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