Programa vai estimular investimento em empresas inovadoras

O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, afirmou que o programa Crescer Sem Medo, em tramitação no Congresso Nacional, vai estimular os investimentos em inovação nos pequenos negócios, em especial nas startups.

 

De acordo com o presidente, um dos principais pontos do projeto é a definição da participação do investidor-anjo nas micro e pequenas empresas. Com uma legislação mais clara, os investidores diminuem os riscos de perder o capital investido em ações que cabem somente à startup responder, como, por exemplo, questões trabalhistas, desde que ele não compartilhe da gestão da companhia.

 

Afif participou na última sexta-feira (13), na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo, de reunião da Mobilização Empresarial para a Inovação (MEI). Colocamos na lei uma divisão clara entre o investidor e o operador da empresa”, disse o presidente do Sebrae, ressaltando que, mais protegidos, os investidores tendem a se interessar cada vez mais em participar de negócios iniciantes e com grande potencial de inovação.

 

Na reunião da MEI Também foi abordada a necessidade da simplificação da abertura, operação e fechamento de novas empresas. Afif destacou que hoje já é possível o encerramento rápido de negócios. “Há mais chance do empresário poder pagar os débitos anteriores com a abertura de um novo negócio que dê certo”, enfatizou.

 

O presidente do Sebrae também destacou a implantação da Rede Simples, destinada a facilitar a abertura de novos negócios, que já foi implantada no Distrito Federal. Afif lembrou que o sistema, totalmente automatizado, tem como premissa a palavra do empreendedor, que classifica ele mesmo no cadastro se sua empresa é de alto ou baixo risco. “As estatísticas apontam que 90% das empresas são de baixo risco. Se o empresário estiver mentindo, a fiscalização vai puni-lo posteriormente”, frisou.

 

O evento contou também com a presença doS presidenteS do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e da CNI, Robson Braga de Andrade.

FONTE: UFSCar.

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