As Universidades de São Paulo (USP) e Estadual de Campinas (Unicamp) estão entre as instituições científicas mais produtivas na pesquisa em cosméticos no mundo. Elas ocupam, respectivamente, a 1ª e a 8ª posições, de acordo com o estudo “State of Innovation 2016”, realizado pela área de negócios de propriedade intelectual e ciência da Thomson Reuters, empresa multinacional de meios de comunicação e informação.
O estudo apontou que a USP publicou 177 artigos científicos indexados na Web of Science relacionados a cosméticos no período entre 2005 e 2015, à frente da Food and Drug Administration (FDA) – a agência regulatória de alimentos e fármacos dos Estados Unidos –, com 108 publicações; da empresa norte-americana de bens de consumo Procter & Gamble (P&G), com 103 artigos; e da Harvard University, com 83 publicações.
Já a Unicamp publicou 78 trabalhos científicos no mesmo período e superou a University of California Los Angeles (70) e a University of California San Francisco (68).
“O Brasil, historicamente, sempre teve uma participação importante no setor de cosméticos globalmente [o país é o terceiro maior mercado consumidor de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China]. Isso acaba se refletindo nas pesquisas realizadas na área no país”, disse Ricardo Horiuchi, especialista em inovação, propriedade intelectual e ciência da Thomson Reuters.
Por meio de parcerias com indústrias de cosméticos e instituições de pesquisa internacionais na área, os pesquisadores da USP têm realizado uma série de projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de formulações cosméticas inovadoras, estudos de caracterização de pele e de cabelos e de eficácia clínica de formulações, entre outras linhas de pesquisa. As parcerias resultaram na publicação de 67 artigos em 10 anos e na obtenção de cinco patentes, três delas depositadas no Brasil, uma em licenciamento e outra no exterior.
A Unicamp também possui parcerias com a L’Oréal e a Natura e tem aumentado o número de licenciamentos de tecnologias oriundas de projetos realizados na universidade com aplicações em cosméticos e diversas outras áreas. Em cosméticos, por exemplo, a instituição possui um portfólio de 29 tecnologias. Entre elas uma partícula em escala nanométrica (equivalente à bilionésima parte do metro), que possui óleo de buriti e ceramidas em sua composição e promete aumentar a eficácia contra a queda de cabelos.
O estudo “The State of Innovation 2016”, da Thomson Reuters, pode ser lido emhttp://stateofinnovation.thomsonreuters.com/
Fonte: Portal Agência Gestão CT&I, com informações da Fapesp
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