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Notícia

Diminuir o atraso tecnológico do Brasil é um dos desafios do novo ministro de CT&I

30/01/2012

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, assumiu o cargo, nesta terça-feira (24), com a obrigação de reduzir a defasagem científica e tecnológica que separa o Brasil das nações mais desenvolvidas. O momento é considerado promissor. Além de manter uma economia forte, pela primeira vez o governo definiu ciência, tecnologia e inovação (CT&I) como temas importantes para o desenvolvimento do país. O Plano Plurianual (PPA) 2012-2015 traçou as metas e ações de CT&I baseadas na Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI). Segundo o documento, se o país mantiver a atual taxa de crescimento do investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), será necessário 20 anos para chegar ao patamar atingido pelos países Europeus. Quando tomou posse no Palácio do Planalto, Raupp enfatizou a necessidade de fortalecer os institutos de pesquisa para a intermediação do conhecimento científico com o sistema produtivo. O novo ministro pediu colaboração da comunidade científica e dos setores empresariais para impulsionar a área. “Os empresários precisam investir mais em ciência e tecnologia. O número de empresas inovadoras ainda é pequeno quando comparado ao potencial brasileiro”, alertou. No Brasil, 45,7% do investimento em P&D é feito pelas empresas enquanto em países mais desenvolvidos, como Estados Unidos, Alemanha e Japão esta proporção está perto de 70%. Entre 2005 e 2008, a taxa de inovação na indústria subiu de 33,4% para 38,1%. No entanto, apenas 4,1% das empresas industriais criaram de fato um produto novo. Segundo o ministro, a inovação é um caminho sem volta para os empresários. “Inovação não é opção, é imperativo. O futuro do país depende desse esforço criativo”, afirmou. Para os próximos anos, Raupp conta com um crescimento expressivo dos recursos da Finep, que em 2011 aumentou em 54% o volume de crédito para o apoio a projetos de inovação de empresas, e com um aumentos nos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Este instrumento é a principal fonte de recursos para o apoio às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação no Brasil. O maior fundo setorial é do petróleo. Conhecido como CT-Petro, ele pode perder grandes volumes caso seja aprovado a divisão igualitária dos royalties do pré-sal entre os Estados. O ministro Raupp no dia da posse levantou a bandeira contra a pulverização dos recursos nos sistemas estaduais e municipais. “Os fundos setoriais se determinaram vitais para a CT&I. A participação crescente desses fundos não pode ser ameaçada. O CT-Petro é nosso”, defendeu o ministro que foi aplaudido pela comunidade científica presente. Recursos da pastas Os valores destinados para o custeio do projetos de cada ministério ainda não foram oficializados pelo Palácio do Planalto. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) estipulou que fosse repassado ao MCTI R$ 12,2 bilhões. O texto ainda está sendo avaliado e pode ser alterado pela Presidência da República. Caso seja aprovado, esse seria o maior volume de recursos já destinados à CT&I. De 2000 a 2011, a verba do ministério saltou de R$ 1,59 bilhão para R$ 8,86 bilhões. Fonte: Gestão C&T

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